Meu nome é James Wise. Sou cirurgião ortopédico em Birmingham, Alabama. Gostaria de, brevemente compartilhar com vocês como é que Deus pôs nova vida em meu corpo mortal. A estória inicia-se muito tempo atrás, quando era estudante de medicina. Naquela época descobri, como todos nós descobrimos, que sempre precisamos de mais tempo, de mais energia, de mais força do que realmente dispomos para fazer tudo o que tem que ser feito. Descobri que não tinha a força interior que precisava. Então lutei para adquiri-la por outros meios, recorrendo a drogas. Comecei a usar um medicamento comum que nós conhecemos por anfetaminas ou “estimulantes”, e isto pareceu, na época, me fornecer um pouco da força e energia que precisava. Esta primeira fase passou e descobri que, de repente, não conseguia mais passar sem as drogas. Esta situação perdurou todos os anos de faculdade. Meu vício continuava a crescer com o passar do tempo. Entrei para o exército e o vício continuava a crescer.
Nesta época minha esposa já havia descoberto o meu vício e insistiu que eu procurasse assistência médica. E assim fiz. Passei pelos tratamentos normais de psiquiatria com resultados bastante previsíveis – ou seja, nenhuma mudança. Depois fui fazer um estágio de residência em um hospital militar e também aí meu vício continuava a crescer. Esta situação criou muita tensão entre minha esposa e eu e dentro de minha família. Mais uma vez ela insistiu que procurasse assistência de psiquiatras – e eu o fiz. A terapia psiquiátrica passou de consultas para internamento: um dia me vi trancado na ala do hospital para pacientes com distúrbios. Isto tudo me perturbava profundamente. O que mais me atormentava é que os meus pacientes me viam no refeitório do hospital junto com os outros pacientes de psiquiatria. Aí estava o homem que há poucos dias os havia operado, e agora estava na fila junto com os outros pacientes de psiquiatria, e, obviamente, sob severa vigilância. Minha carreira militar foi interrompida.
Consegui voltar à vida civil, terminar minha residência em ortopedia e passar para a clínica particular, mas o vício em drogas ainda persistia. Mais uma vez senti que precisava da força e do poder que não tinha, e eu não sabia como encontra-los.
Deus me colocou contra a parede, fazendo algo por mim que eu não poderia ter feito sozinho. Ele me colocou contra a parede, donde eu não podia sair. A única solução era largar o vício – agora já muito forte. Eu tomava uma média de duzentas e trezentas miligramas de DESOXYN por dia: seis comprimidos ao levantar, três ou quatro várias vezes ao dia, e freqüentemente dois ou três ao deitar. Eu não poderia largar do vício sozinho.
Um dia dei de encontro com dois funcionários do departamento Estadual de controle de narcóticos. Eles me disseram: “O Senhor sabe qual é a quantidade de narcóticos que o senhor toma por dia?” Menti. Disse: “Não”. E eles me disseram bem claramente que eu estava comprando de quinhentos a seiscentos comprimidos por mês. E perguntaram o que eu fazia com tudo aquilo. Menti de novo. Disse: “Eu as dou aos meus pacientes”. Eles me pegaram dizendo: “Mas é ilegal fazer isto!” E é mesmo. Tive que explicar à autoridade competente o que é que eu fazia com a droga; tive que ser honesto com eles e dizer que tomava tudo.
Entretanto eu já havia percebido que estava em apuros (na realidade, isto se deu no dia em que os funcionários do departamento de controle de narcóticos me encontraram). Percebi que finalmente estava num beco sem saída. Telefonei a um amigo – um amigo espiritual e pedi que viesse procurar-me. Sentamo-nos em meu consultório e oramos. Após a oração, perguntei-lhe: “Greg, se Deus não puder me ajudar a resolver este problema, então tudo o que ouvi falar sobre ele é falso; estarei tomando o barco errado.”
E Deus me ajudou. Dali em diante ele fez uma coisa que eu sozinho não podia fazer. Ele não somente me tirou os comprimidos como também miraculosamente a vontade de toma-los. Não larguei o vício sem nenhum esforço, como acontece com muitas pessoas; foi bastante duro, mas não foi tão duro como das outras vezes que eu havia tentado larga-lo sozinho. Voltei às minhas atividades totais dez dias depois de deixar os comprimidos.
O que isto significou para a minha vida? Significou que, de repente, descobri que Deus é meu médico – que ele é realmente a pessoa que me cura, porque eu havia procurado a cura em outros lugares seguindo os caminhos normais e não tivera êxito. Mas descobri que Deus realmente me cura como ele diz na Escritura. Descobri desde então que tenho a força que preciso, e a tenho através da presença do Espírito Santo em mim como foi dito por Paulo em Romanos 8,11. Ele me dá toda a energia que eu preciso. Descobri também que ele pode curar através de mim – que ele pode curar sem mim, como lemos na Sagrada Escritura.
Muitos médicos têm o mesmo problema porque os medicamentos e as drogas estão à mão. Você pode ter este problema. Se for o caso, suponhamos que você não tenha a solução. A solução está em Deus e no seu poder em liberta-lo daquilo que você sozinho não pode faze-lo. Ele vai liberta-lo, eu lhe garanto; Ele vai dar a força que você precisa; Ele vai adequá-lo a toda e qualquer situação em que você se encontrar e você não vai depender de apoio químico. Esta é a cura mais dramática que já presenciei. E eu sei que vai acontecer – porque aconteceu comigo.
Fonte: Do filme “Os médicos que oram” (The Praying Doctors) produzido pelo Padre DeGrandis
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